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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Médico de Michael Jackson pediu ajuda para retirar provas, diz testemunha





Los Angeles - O médico de Michael Jackson deu instruções a um assistente para retirar os equipamentos médicos que estavam ao lado do corpo do cantor antes da chegada dos paramédicos, disse nesta quarta-feira uma testemunha na audiência preliminar do julgamento para determinar o papel do médico na morte do popstar.
Conrad Murray, acusado de homicídio culposo pela morte do rei do pop em 25 de junho de 2009, também recolheu muitas garrafas antes de telefonar para o serviço de emergência 911, declarou o assistente Alberto Alvarez.

Alvarez, apresentado como diretor de logística de Jackson, disse que quando entrou no quarto do artista encontrou Murray aparentemente realizando os primeiros socorros para ressucitá-lo

Depois disso, o médico recolheu um número indeterminado de frascos e embalagens e pediu ajuda para colocá-los em uma sacola plástica. Após retirar esses materiais, colocou a sacola dentro de outra de cor marrom, detalhou a testemunha.

"Quando fiz isso, ele me deu instruções para retirar uma bolsa para materiais intravenosos da estante" destinada a esses objetos, disse Alvarez, referindo-se aos instrumentos utilizados para administrar medicamentos a Jackson, que morreu vítima de uma parada respiratória induzida por overdose de medicamentos. 

O material intravenoso, incluindo "uma substância parecida com leite" que estava na bolsa, foi depositado em outra sacola separadamente, informou a testemunhas, acrescentando que todas essas mudanças foram feitas antes que alguém telefonasse para os serviços de emergência.

Alvarez apresentou seu testemunho no segundo dia de audiências preliminares, que podem durar duas semanas, com o objetivo de determinar se Murray deve enfrentar ou não um julgamento.

Nesta quarta-feira, assistiram à audiência os pais do cantor, Katherine e Joe, suas irmãs Janet, LaToya e Rebe, assim como seu irmão Randy. Na terça-feira estiveram presentes sua mãe, LaToya e seu irmão Jackie.

Na terça-feira, o promotor David Walgren disse que Murray não telefonou para o número de emergência 911 suficientemente rápido e que tampouco contou aos paramédicos o que havia feito com o artista.

O médico, acusado de administrar em Jackson uma dose excessiva de fortes sedativos, teria ainda errado no procedimento de reanimação do rei do pop, afirmou Walgren, que indicou na semana passada que os advogados de Murray tentarão convencer o juiz de que Jackson aplicou os sedativos em si mesmo.

Temporada de shows internacionais começa no sábado com Amy Winehouse; veja mais atrações




No próximo sábado (8), Amy Winehouse abre a agenda de shows internacionais no Brasil, passando por quatro cidades. Até fevereiro, atrações gringas como Paramore, Backstreet Boys, Vampire Weekend e mais desembarcam no país. Quase todas as apresentações já estão com ingressos à venda. Veja abaixo quanto custa e onde comprar entradas para alguns dos principais shows.
A cantora inglesa desembarca pela primeira vez no Brasil para cinco shows. Em Florianópolis, Recife e São Paulo as apresentações fazem parte do Festival Summer Soul, que terá participação da cantora e compositora norte-americana Janelle Monae e do cantor, compositor, DJ e multiinstrumentista Mayer Hawthorne. No Rio, Amy se apresenta em duas noites, mas a segunda data já está com ingressos esgotados.

Florianópolis
Quando: 08/01
Onde: Stage Music Park Pachá
Horários: 20h abertura da casa; 22h Mayer Hawthorne; 23h20 Janelle Monae; 00h40 Amy Winehouse
Quanto: R$ 600 (camarote 3º lote); R$ 350 (pista, lote extra)

Rio de Janeiro
Quando: 10 e 11/01
Onde: HSBC Arena (Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca)
Horários: 18h30 abertura da casa; 20h30 Janelle Monae; 22h Amy Winehouse
Quanto: dia 10 - R$ 180 (cadeira nível 3), R$ 280 (pista), R$ 340 (camarote nível 1) e R$ 700 (pista premier e camarote); dia 11 - esgotados

Recife
Quando: 13/01
Onde: Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco
Horários: 21h30 Mayer Hawthorne; 22h50 Janelle Monae; 00h10 Amy Winehouse
Quanto: R$ 200 (pista), R$ 300 (front stage)

São Paulo
Quando: 15/01
Onde: Arena Anhembi
Horários: 15h abertura do portão; 18h Miranda Kassin e André Frateschi; 19h Instituto e Convidados; 20h15 Mayer Hawthorne; 21h45 Janelle Monae; 23h15 Amy Winehouse
Quanto: R$ 200 (pista) e R$ 500 (pista premium)

A banda nova-iorquina traz ao Brasil a turnê de seu segundo disco, "Contra", em três shows. O primeiro deles, na cidade gaúcha de Atlântida, o show faz parte do Meca Festival, que tem também Two Door Cinema Club na programação.

Atlântida
Com Two Door Cinema Club
Quando: 29/01, das 17h às 2h
Onde: Jimbaran (club + estacionamento)
Quanto: (2º lote), R$ 90 (3º lote)

São Paulo
Quando: 01/02, a partir das 22h30
Onde: Via Funchal
Quanto: R$ 160 (pista), R$ 200 (mezanino) e R$ 250 (camarote)

Rio de Janeiro
Quando: 03/02
Onde: Circo Voador (Rua dos Arcos, s/n, Lapa)
Quanto: R$ 200 (inteira)

TWO DOOR CINEMA CLUB
O trio irlandês vem ao Brasil pela primeira vez como atração do Meca Festival, no Rio de Grande do Sul, e para um show solo.

Rio de Janeiro
Quando: 30/01, a partir das 20h
Onde: Circo Voador (Rua dos Arcos, s/n, Lapa)
Quanto: R$ 120 (inteira)

A banda volta ao país para cinco shows da turnê "Brand New Eyes", com guitarrista e baterista novos no lugar dos irmãos Josh e Zac Farro, que deixaram o grupo em dezembro. Os ingressos para o show de Porto Alegre já estão esgotados, mas ainda há entradas nas demais capitais.

Brasília
Quando: 16/02
Onde: Ginásio Nilson Nélson (Eixo Monumental)
Quanto: R$ 100 (arquibancada), R$ 160 (pista), R$ 300 (pista vip) e R$ 600 (camarote)

Belo Horizonte
Quando: 17/02
Onde: Chevrolet Hall
Quanto: R$ 200 (pista e arquibancada)

Rio de Janeiro
Quando: 19/02
Onde: Citibank Hall
Quanto: R$ 160 (pista), R$ 250 (poltrona), R$ 300 (pista premium e camarote)

São Paulo
Quando: 20/02
Onde: Credicard Hall
Ingressos: 

Porto Alegre
Quando: 22/02
Onde: Teatro Bourbon
Ingressos: esgotados

A boyband norte-americana volta ao Brasil em fevereiro de 2011 para cinco shows da turnê que divulga o disco mais recente da banda, "This Is Us", lançado em outubro de 2009.

Recife
Quando: 18/02
Onde: Chevrolet Hall Recife (Av Agamenon Magalhães, s/n, Salgadinho)
Quanto: R$ 140 (pista), R$ 150 (camarote 3º piso), R$ 180 (camarote 2º piso), R$ 200 (camarote 1º piso), R$ 240 (front stage)

Brasília
Quando: 20/02
Onde: Ginásio Nilson Nelson 
Quanto: R$ 260 (pista premium 1º lote; R$ 300 2º lote; R$ 340 3º lote); R$ 160 (pista 1º lote; R$ 180 2º lote, R$ 200 3º lote)

Belo Horizonte
Quando: 23/02
Onde: Chevrolet Hall 
Quanto: R$ 180 (pista 1º lote; R$ 200 2º lote; R$ 220 3º lote)

Rio de Janeiro
Quando: 25/02
Onde: Citibank Hall
Quanto: R$ 160 (pista), R$ 300 (pista premium e poltrona), R$ 400 (camarote)

São Paulo
Quando: 26/02
Onde: Credicard Hall
Quanto: R$ 100 (plateia superior 3), R$ 110 (plateia superior 2), R$ 120 (plateia superior 1), R$ 200 (pista), R$ 300 (camarote setor 2), R$ 400 (camarote setor 1 e pista premium)

O LCD Soundsystem vem ao Brasil como atração do festival Popload Gig, que acontece em Porto Alegre e em São Paulo --na capital paulista, o evento foi transformado em um palco dentro do festival (No)Mondays!, ao lado de The Twelves, DJ Trotter e Inky.

Rio de Janeiro
Quando: 17/02
Onde: Vivo Rio
Quanto: R$ 240 (pista), R$ 260 (pista superior e camarote B) e R$ 400 (camarote A)

São Paulo
Quando: 18/02
Onde: Warehouse (Rua Mergentheler, nº 829, Vila Leopoldina)
Quanto: R$ 90 (primeiro lote da pista), R$ 240 (camarote open bar feminino), R$ 280 (camarote open bar masculino) e R$ 500 (camarote open bar casal)

Porto Alegre
Quando: 20/02
Onde: Centro de Eventos Casa do Gaúcho
Demais informações não divulgadas

A cantora vem ao Brasil com a turnê do disco "Memphis Blues" para apresentar em sete shows. Apenas Recife já iniciou as vendas de ingressos. As demais cidades ainda não divulgaram informações sobre preços e início das vendas. 

Belo Horizonte
Quando: 19/02
Onde: Chevrolet Hall
Demais informações não divulgadas

São Paulo
Quando: 20 e 21/02
Onde: Via Funchal
Demais informações não divulgadas

Recife
Quando: 23/02
Onde: Chevrolet Hall Recife
Quanto: R$ 120 (pista e camarote 3º piso), R$ 150 (camarote 2º piso), R$ 180 (camarote 1º piso), R$ 200 front stage)

Rio de Janeiro
Quando: 25/02
Onde: Citibank Hall
Demais informações não divulgadas

Florianópolis
Quando: 15/02
Onde: Floripa Music Hall
Demais informações não divulgadas

Porto Alegre
Quando: 27/02
Onde: Teatro Bourbon Country
Demais informações não divulgadas

A britânica Kate Nash vem ao Brasil pela primeira vez em fevereiro de 2011 para dois shows da "Kate Nash Tour".

Rio de Janeiro
Quando: 24/02
Onde: Circo Voador
Quanto: R$ 160

São Paulo
Quando: 25/02
Onde: HSBC Brasil
Quanto: R$ 160 (pista 1º lote; R$ 220 2º lote), R$ 180 (cadeira alta), R$ 200 (frisas) e R$ 300 (pista vip e camarote)

Shakira inicia o ano com o lançamento do single "Sale El Sol"




A cantora colombiana Shakira iniciou o novo ano com o lançamento do single "Sale El Sol", o segundo do álbum de mesmo nome apresentado no ano passado, informou nesta terça-feira o selo fonográfico.

A música, que já se encontra disponível na loja virtual iTunes, foi composta por Shakira e seu amigo e colaborador Luis Fernando Ochoa, quem trabalhou com a artista desde o começo de sua carreira.

"Acho que dentro de cada um de nós há um sol que nunca se extingue... e esta canção é evidência disso", disse em comunicado Shakira, quem dedicou "Sale El Sol" ao cantor argentino Gustavo Cerati durante seu show no Rock in Rio Madrid no ano passado.

Cerati, antigo líder da dissolvida banda Soda Stereo, permanece hospitalizado por causa de um acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu em maio passado durante um show em Caracas.

No novo álbum, Shakira apresenta seu "lado romântico e roqueiro", mas também sua vertente "mais latina".

"Sale El Sol" se manteve líder por dez semanas consecutivas nas vendas do Soundscan latino dos Estados Unidos.

Queen ganha exposição, filmes e reedição de toda a sua obra em nova gravadora




Ser um pequeno roqueiro no Brasil em meados dos anos 1970 e início dos 1980 exigia uma decisão salomônica: Queen ou Kiss? Não havia jeito de gostar dos dois. Eles não tocavam exatamente o mesmo tipo de som, mas amizades eram cimentadas com a resposta certa e desfeitas com a errada. Hoje é difícil entender o porquê desse Palmeiras ou Corinthians do glitter rock, mas é fácil ver o que essas bandas tinham em comum: não tinham medo do ridículo.
Os norte-americanos do Kiss, como se sabe, usavam caras pintadas e uniformes satânicos. Os ingleses, por sua vez, tinham na figura de Freddie Mercury (1946-1991) um showman que se vestia de arlequim, fazia "air guitar" e usava roupas estrambóticas, depois substituídas pela inacreditável fase da camiseta regata com bigode.
Musicalmente, entretanto, o Queen sempre arriscou muito mais. Neste ano, em que completa quatro décadas de nascimento, será possível reavaliar o trabalho da banda que emplacou sete álbuns mais duas coletâneas em primeiro lugar nas paradas do Reino Unido.
DISCOS, FILMES
Entre 1973 e 1995, o Queen lançou 15 discos de estúdio e todos eles serão relançados em 2011. O pacote sai pelo selo Island (Universal), que comprou em 2010 os direitos da EMI, que lançou o grupo em 1973. A corrida começou anteontem, com o relançamento na Inglaterra das duas coletâneas campeãs de venda, "Greatest Hits" (1981) e "Greatest Hits 2" (1991).
Em março, chegam às lojas os primeiros cinco CDs. Até o fim do ano, saem mais dois pacotes de cinco, cobrindo toda a discografia. Com tudo o que uma grande banda merece: remasterização, extras, livrinhos etc. A Universal não confirmou data de lançamento no Brasil.
O ano Queen prevê ainda outros eventos. Um galpão em Londres abrigará uma exposiçãointerativa e gratuita abrangendo os cinco primeiros anos da banda, até 1976. Salas temáticas, áudio de arquivo pessoal, roupas e objetos esquecidos fazem parte da mostra, que vai de 25 de fevereiro a 12 de março.
Na cola da exposição, a BBC prepara um documentário com imagens inéditas de arquivo. E, finalmente, houve o anúncio das filmagens em 2011 de uma cinebiografia do Queen. O papel de Freddie Mercury, inicialmente reservado para Johnny Depp, agora está nas mãos de Sacha Baron Cohen, que já tem ampla familiaridade com bigodes devido a seu personagem Borat.
ÓPERA
Mas, voltando à música, o Queen sempre arriscou muito mais. Se o Kiss apenas engatinhava no abecedário do rock, Freddie Mercury tomava as rédeas do Queen numa batalha em terras nunca dantes conquistadas pelo reino dos três acordes.
A primeira grande música da banda foi "Killer Queen", single que chegou em 1974 ao segundo lugar das paradas. Nela, Mercury tocava um piano com clima de vaudeville e liderava um curiosíssimo coral inspirado em uma de suas grandes paixões, a ópera.
A união de rock com canto lírico chegou ao auge no disco seguinte, a obra-prima "A Night at the Opera" (1975), que trazia a canção mais importante do grupo, "Bohemian Rhapsody". Uma espécie de "Stairway to Heaven" (Led Zeppelin, 1971) às avessas, a música de seis minutos e quatro partes mergulhava em "mamma mias" e "figaros" antes de descambar para o metal pesado.
Depois disso, tudo ficou mais fácil. O Queen havia conseguido compor um trabalho absolutamente original e bastava seguir o caminho. Mas não foi bem assim.
Após alguns bons álbuns no final dos anos 1970, o ponto de virada aconteceu em 1980, com "The Game". Foi quando Mercury e companhia incorporaram os sintetizadores e, maravilhados com os barulhinhos espaciais, cometeram discos odiados com toda a força pelos fãs, como o estranho "Hot Space" (1982).
Curiosamente, uma nova leva de súditos, mais afeita à música pop do que ao rock, foi formada. O Queen nos anos 1980 se tornou uma das maiores bandas do mundo, com discos recheados de hits radiofônicos suspeitos ou infantilóides, como "Body Language", "Radio GaGa", "I Want to Break Free" ou "A Kind of Magic".

Promotor diz que médico falhou na morte de Michael Jackson




O promotor David Walgren garantiu nesta terça-feira, na audiência preliminar sobre o julgamento de Conrad Murray, o médico de Michael Jackson, que ocorreram várias falhas de procedimento que levaram à morte do rei do pop.

A audiência preliminar na Corte Superior de Los Angeles decidirá se existem suficientes evidências para julgar Murray, acusado de homicídio culposo de Michael Jackson, morto em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, após receber um forte sedativo em sua mansão de Beverly Hills.

Segundo o promotor David Walgren, o doutor Murray não chamou o serviço de emergência (911) de imediato e também não informou aos paramédicos o que havia feito com a vítima.

Murray, acusado de administrar em Jackson uma dose excessiva de sedativos, teria ainda errado no procedimento de reanimação do rei do pop, afirmou Walgren no tribunal.

"Na opinião de nossos especialistas em medicina, está claro que houve um desvio no nível da atenção médica que se espera", destacou Walgren.

Na semana passada, Walgreen revelou que a defesa de Murray insistiria na "teoria do suicídio de Michael Jackson".

Entre os depoentes desta terça-feira estava o assistente pessoal do cantor, Michael Williams, que contou como recebeu uma mensagem de Murray "desesperado", pedindo que fosse à mansão de Jackson.

Com o corpo do cantor ainda sobre a cama, Williams revelou que recebeu um estranho pedido do médico: "o senhor Jackson tinha um creme em seu quarto que gostaria que ninguém visse. Pode pedir a um dos homens (da segurança) que volte à casa e o recupere"?

Jackson "acabara de morrer e esta era a última coisa que alguém poderia pensar", disse Williams na audiência.

As audiências preliminares, que poderão durar até duas semanas, em Los Angeles, ocorrem após a família Jackson reapresentar a ação civil contra o doutor Murray, argumentando que houve negligência na morte do artista.

Na ação, a família alega que Conrad Murray, um especialista em cardiologia, ficou por 47 minutos conversando ao telefone enquanto Jackson morria de overdose de analgésicos.

O processo também questiona o médico pessoal de Jackson pelo débil estado de saúde do astro pop, que sofria de anemia, pneumonia crônica e bronquite crônica, um quadro que contribuiu para sua morte.